BEM-VINDOS À CRÔNICAS, ETC.


Amor é privilégio de maduros / estendidos na mais estreita cama, / que se torna a mais / larga e mais relvosa, / roçando, em cada poro, o céu do corpo. / É isto, amor: o ganho não previsto, / o prêmio subterrâneo e coruscante, / leitura de relâmpago cifrado, /que, decifrado, nada mais existe / valendo a pena e o preço do terrestre, / salvo o minuto de ouro no relógio / minúsculo, vibrando no crepúsculo. / Amor é o que se aprende no limite, / depois de se arquivar toda a ciência / herdada, ouvida. / Amor começa tarde. (O Amor e seu tempoCarlos Drummond de Andrade)

terça-feira, 22 de junho de 2010

Penny Lane em meus olhos


Escrever neste clima de Copa é complicado. Vira e mexe você lembra das vuvuzelas, da jabulani que bateu caprichosamente na trave no chute de Cristiano, no gol de “manga de camisa” de Luis, da cara de poucos amigos de Dunga... O barato é que isso me contagia. Lembro da minha primeira Copa, eu fui comprar cigarros no intervalo de Brasil 1 x 0 Inglaterra. Claro, fui comprar para o meu primo, eu era ainda um fedelho esperto. O que mais me chocou foi ver as ruas desertas, aí eu me perguntava: Onde está todo mundo?
Agora estou escrevendo algo sobre certa rua chamada Penny Lane. Ela foi inspiração de Paul McCartney e onde eles talvez tenham se encontrado pela primeira vez. Sempre é bom lembrar: a primeira Copa, a primeira vez, o primeiro encontro, o primeiro amor. E tudo nunca mais esqueceremos.

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